quinta-feira, 7 de outubro de 2021

 A Clínica ABC têm o prazer de anunciar aos seus utentes e amigos uma nova valência:

OSTEOPATIA PEDIÁTRICA   por Patrícia Carmo 


Sou osteopata licenciada pela Escola Superior de Saúde do Porto, apaixonada por esta área profissional, e particularmente por ter o privilégio de poder ajudar crianças e jovens a viverem uma vida mais confortável, sem dores e mais felizes, através de uma terapia que vê o paciente como um todo e que constitui um ótimo complemento a outras terapias.

O grande objetivo da Osteopatia é harmonizar o bebé, e consequentemente a vida da sua família. É uma abordagem que procura avaliar o bebé (ou a criança), tratando-o depois quase exclusivamente com as MÃOS. A Osteopatia defende que se a estrutura estiver equilibrada, as diferentes funções do corpo decorrerão com normalidade, diminuindo a predisposição para o aparecimento de patologia. Baseia-se num conhecimento profundo da anatomia, fisiologia e biomecânica do corpo do bebé, assim como do seu desenvolvimento sensório-motor. É uma abordagem muito SUAVE, que respeita a frágil estrutura do bebé, pelo que o tratamento é muito seguro. Há um profundo respeito pelo pequenino e pelo seu ritmo. Tratamento e brincadeira com os pais têm de fazer parte de uma mesma sessão. 

QUANDO CONSULTAR UM OSTEOPATA PARA O SEU BEBÉ:

dificuldade na sucção; 

choro excessivo; cólicas; 

obstipação; 

bolçar frequente; 

alterações do sono; 

torcicolos congénitos e posturais; 

alterações e assimetrias crânio-faciais; 

alterações da postura do bebé deitado e sentado, 

assimetrias na distribuição do tonus muscular; 

alterações assimétricas da posição sentada, 

no gatinhar ou na marcha; 

diminuição da coordenação motora; 

infeções respiratórias; 

dores de cabeça; 

desequilíbrio das curvaturas da coluna; 

alteração de alinhamento dos membros inferiores; 

alterações do plexo braquial 

outros...

O PORQUÊ DA NECESSIDADE? 

Já na barriga da mãe o bebé cresce à medida que o espaço vai diminuindo e assim sendo as formas maternas vão deixando no corpo uma memória postural. De seguida vem o parto que é seguramente um dos momentos mais stressantes na vida de uma criança. O recémnascido é submetido a muitas tensões durante esta fase: o útero empurra-o contra as paredes do canal vaginal, processo que obriga o bebé a reposicionar-se, rodar sobre o seu próprio eixo, enquanto é comprimido entre os ossos pélvicos para que depois ocorra a fase de expulsão. Muitas vezes, utiliza-se ocitocina artificial para acelerar o parto, o que produz contracções irregulares ainda mais fortes do que as naturais. Por fim, se for necessário o recurso a fórceps ou ventosa, novas forças são exercidas sobre o corpo do bebé. Todos estes acontecimentos podem provocar alterações na estrutura física do recém-nascido. O crânio do recém-nascido tem assim que se adaptar às contracções uterinas, apresentando muitas vezes diferentes formas que podem estar na origem de escolioses, má oclusão dentária, astigmatismo, irritabilidade, etc. 

A IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO OSTEOPÁTICA 

Assim surge a importância da osteopatia que é uma medicina manual, cujo principal objetivo é resolver/corrigir as alterações músculo-esqueléticas apresentadas no pós parto e durante o crescimento do bebé, para que mais tarde, na idade escolar, adolescência e idade adulta, não surjam consequências ou compensações maiores. Se as alterações/disfunções músculo-esqueléticas não forem corrigidas nos primeiros meses de vida, outras consequências poderão surgir, pelo que, facilmente se consegue perceber a mais-valia da osteopatia nestas idades (bebés/crianças). Assim, a osteopatia não trata apenas a sintomatologia mas, essencialmente, corrige os desequilíbrios estruturais, facilitando a eficácia da função mecânica do corpo, sendo que, quando mais cedo os desequilíbrios forem detetados, maior será a eficácia dos tratamentos.

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